O Ministério da Defesa britânico acredita que a Rússia não tem neste momento capacidade para invadir a Ucrânia, mesmo numa altura em que Moscovo diz que há grandes áreas do leste e do sul sob o seu controlo, apesar dos contratempos.
O Ministério da Defesa britânico disse em uma avaliação de inteligência: que a Rússia provavelmente ainda buscará estender seu controle sobre as regiões de Donetsk, Luhansk, Zaporizhia e Kherson.
A Rússia anexou ilegalmente todas as quatro regiões no final de setembro, embora o Kremlin não supervisione todas essas regiões, nem política nem militarmente, especialmente porque Kiev fez grandes progressos na restauração de terras nos últimos meses.
O relatório diário emitido pela Grã-Bretanha sobre a guerra na Ucrânia afirmava: "É improvável no momento que a estratégia da Rússia alcance seus objetivos, e é altamente improvável que o exército russo seja capaz de formar uma força de ataque eficaz capaz de recuperar controle dessas áreas." O relatório acrescentou: "É improvável que as forças terrestres russas façam progressos operacionais significativos nos próximos meses." Por sua vez, o presidente dos EUA, Joe Biden, reafirmou seu apoio à Ucrânia durante um telefonema com seu colega ucraniano, Volodymyr Zelensky, segundo a Casa Branca.
Um comunicado divulgado pela Casa Branca disse que Biden garantiu a Zelensky o apoio contínuo dos Estados Unidos à defesa da Ucrânia, enquanto a Rússia continua seus ataques à infraestrutura vital do país.
A declaração da Casa Branca destacou a promessa de ajuda dos EUA à Ucrânia de US $ 53 milhões para instalações de energia anunciadas em novembro e um pacote de munições e equipamentos de US $ 275 milhões anunciado em dezembro.
Por sua vez, Zelensky manifestou, num tweet via Twitter, os seus agradecimentos a Biden após uma conversa frutuosa, acrescentando que se discutiu a continuação da cooperação no domínio da defesa e da proteção e manutenção do setor energético