Refugiados e migrantes do país vizinho foram encaminhados a 887 municípios brasileiros desde abril de 2018.
A Operação Acolhida atingiu a marca de 84.463 venezuelanos interiorizados em 887 municípios brasileiros desde abril de 2018.
A ação é uma grande força-tarefa humanitária executada pelo governo federal, com a participação de vários órgãos e o apoio do Acnur, Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados.
Os três estados da Região Sul foram os que mais acolheram refugiados.
A cidade que mais recebeu cidadãos da Venezuela desde o início da operação foi Curitiba: 5.458.
Em seguida, vêm Manaus, São Paulo, Dourados, em Mato Grosso do Sul, e Chapecó, Santa Catarina.
A força-tarefa oferece assistência emergencial aos imigrantes venezuelanos que entram no Brasil pela fronteira com Roraima, organizando a chegada, a regularização migratória e a imunização contra doenças.
Além disso, os refugiados são inseridos social e economicamente e têm ajuda para encontrar emprego e moradia.
O processo de aprovação da transferência dos imigrantes da cidade de Pacaraima, em Roraima, que faz fronteira com a Venezuela (RR), bem como de Boa Vista, para onde alguns também se dirigem, até outros estados brasileiros, é feito pelo Subcomitê Federal para Acolhimento e Interiorização, coordenado pelo Ministério da Cidadania.
Ele é composto por 13 ministérios e atua com ajuda de agências da Organização das Nações Unidas e de mais de 100 entidades da sociedade civil.
Para facilitar o processo de interiorização, atuam recebendo e apoiando os refugiados por alguns dias, 13 casas de passagem, que funcionam como ponto intermediário até o destino final.
Três delas ficam em Belo Horizonte, duas em Brasília e há outras em Curitiba, São Paulo, Cuiabá, Porto Alegre, Conde, na Paraíba e Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul.
De acordo com a ONU, mais de 5 milhões de pessoas saíram da Venezuela em busca de melhores condições de vida nos últimos anos.
O Brasil é um dos cinco destinos mais procurados pelos cidadãos do país vizinho.