Quando pensamos em pessoa idosa, um dos primeiros aspectos que surgem é a alimentação.

A saúde alimentar tem grande influência na qualidade de vida e no envelhecimento saudável.

Com o passar dos anos, o metabolismo muda, e as necessidades nutricionais também.

O que muitas pessoas não sabem é que uma alimentação balanceada é fundamental para prevenir doenças como osteoporose, hipertensão e diabetes, condições que afetam especialmente a população idosa.

É importante frisar que os cuidados alimentares não se limitam ao consumo de alimentos saudáveis.

Eles envolvem também o entendimento das preferências alimentares, das dificuldades de mastigação ou digestão, e da importância de uma dieta rica em fibras, vitaminas e minerais.

Além disso, o acompanhamento de profissionais, como nutricionistas, é fundamental para garantir que as necessidades específicas de cada indivíduo sejam atendidas.

Por exemplo, o consumo de alimentos ricos em cálcio e vitamina D pode ser determinante para a saúde óssea.

Já o aumento da ingestão de líquidos é essencial para evitar a desidratação, que pode ser mais comum em pessoas idosas.

Além da alimentação, outro ponto fundamental para a saúde da pessoa idosa é o acesso a tratamentos médicos e terapêuticos adequados.

O envelhecimento traz consigo o aumento da prevalência de doenças crônicas, como artrite, diabetes tipo 2, hipertensão e problemas cardíacos.

Por isso, os cuidados médicos precisam ser mais específicos e personalizados.

Na prática, isso significa que clínicas e hospitais estão cada vez mais adaptando suas estruturas e serviços para atender as necessidades desse público.

Programas de saúde voltados à pessoa idosa têm se ampliado, oferecendo desde tratamentos para doenças crônicas até cuidados paliativos e geriátricos.

Um exemplo disso são os centros especializados em gerontologia, que focam no diagnóstico e tratamento de doenças relacionadas ao envelhecimento.

Mas o que realmente importa é a prevenção.

A prática regular de atividades físicas, associada a um cuidado preventivo com a saúde, pode ajudar a minimizar o impacto das doenças e melhorar a qualidade de vida.

Muitos tratamentos, como a fisioterapia, têm se mostrado eficazes na manutenção da mobilidade e independência da pessoa idosa.

A nova terminologia traz consigo um convite à sociedade para refletir sobre a forma como trata a população idosa.

O uso do termo “pessoa idosa” está diretamente relacionado à ideia de dignidade, respeito e inclusão.

Esse é um passo importante para combater a discriminação etária, que é um problema global e que afeta muitos aspectos da vida de uma pessoa, desde o mercado de trabalho até o acesso a serviços de saúde.

Ainda que a sociedade esteja se adaptando, é possível perceber algumas mudanças em setores como o turismo, a educação e a cultura.

Organizações estão se esforçando para garantir que as pessoas idosas se sintam cada vez mais parte ativa da sociedade, com mais oportunidades de lazer, aprendizado e convivência social.

A Lei 14.423/22 não é apenas uma mudança de terminologia, mas um marco no reconhecimento dos direitos e da importância da pessoa idosa na sociedade brasileira.

Embora a mudança de "idoso" para "pessoa idosa" possa parecer pequena, ela tem um grande significado no contexto da promoção de respeito, dignidade e bem-estar.

O envelhecimento saudável depende de muitos fatores, como alimentação, cuidados médicos, e, principalmente, a mudança da percepção social sobre essa fase da vida.

Então, como você vê o envelhecimento? A sociedade está mais preparada para cuidar e respeitar as pessoas idosas? E você, tem se informado sobre como promover um envelhecimento saudável?

Márcio Luiz - Educador Social do Envelhecimento
Técnico Enfermagem SIGEN - Protocolo - a665ed90-d2c6-11ef-a761-7eb789ba0aef