Em cidades e países do mundo árabe, uma onda de solidariedade ao povo palestino cresceu após os ataques do Hamas contra Israel, que levou a um conflito sem precedentes na região.
De Ramallah a Beirute, de Damasco ao Cairo, o apoio à "resistência" contra a ocupação de territórios pelos israelenses é lembrado a todo momento.
É o caso de Farah al-Saadi, um vendedor de café de 52 anos de Ramallah, na Cisjordânia ocupada por Israel.
Em entrevista à AFP, ele disse que durante toda a vida viu "Israel nos matar, confiscar as nossas terras e prender nossos filhos".
"Fiquei satisfeito com o que o Hamas fez", contou o homem, que tem um filho detido em Israel.
Ele ainda enfatizou que já temia a escalada da retaliação, principalmente na região da Faixa de Gaza.